Conheça a cantora e compositora Aísha

Além de ser uma entusiasta e eclética em assuntos ligados à mente humana, espiritualidade e inovação, Aisha conecta-se com diferentes narrativas. Desde seus 3 anos, quando ela adentrou no ramo musical como cantora, vem buscando transmitir profundidade e harmonia em cada música.

Ela nos conta um pouco sobre sua trajetória no meio da música, sobre dividir o palco com Baco Exu do Blues e seu álbum “AVE”, que será lançado no próximo ano.

Confira abaixo a conversa com a artista:

1. O seu amor pela música vem desde cedo? Qual foi seu primeiro contato com ela?

Eu comecei a cantar muito novinha, com 3 anos eu já tinha meus solos no coral de crianças da Igreja. Não venho de família de artistas, mas sempre amei arte, canto, dança, pintura, artesanato e etc. Eu aprendi a sambar vendo as dançarinas do É O Tchan! Eu amava!

2. Você fazia covers em seu canal no Youtube antigamente. Como você acha que toda essa ecleticidade te formou como artista?

Eu gravei algumas músicas pro meu canal, mas de alguma forma, sempre fiquei mais focada no meu autoral e nas performances ao vivo – em especial as com o Baco Exu do Blues. Também sou apaixonada por assuntos ligados à mente humana e espiritualidade, a tecnologia, inovação, ciência. Eu sou realmente muito eclética, curiosa, adoro aprender coisas novas.

3. Sabemos que você é responsável por alguns dos maiores hits brasileiros que conhecemos, como “Braba” e “Anaconda”. Como é ser, acima de tudo, compositora, além de ser cantora?

É bom demais conseguir transmitir sentimentos nas melodias, transmitir ideias na lírica de uma música. Eu gosto de ir mais fundo quando se trata de compor para um outro cantor, seja ele quem for, e independente de qual momento ele esteja vivendo. No meu processo criativo, gosto de me conectar profundamente com a pessoa em questão, para conseguir ir além. Foi uma surpresa incrível quando Luísa me disse que ia lançar “Braba”, e maior ainda quando eu vi que se tornou um grande HIT, que inclusive colocou Luísa num novo patamar dentro da indústria.

4. Como artista pop, sabemos que há muito empenho do artista na construção dos seus primeiros projetos. Como foi lançar seu primeiro single “Conexão” e o que te inspirou para criá-lo?

Eu sou uma pessoa muito profunda e intuitiva, e junto do meu parceiro Fabiô, escrevi “Conexão”. Ela nasce por um diálogo nosso sobre os ciclos da vida, os aprendizados, e como as pessoas são muito além daquilo que parecem ser. A vida é de fato uma rede infinita de conexões. Pro videoclipe eu busquei referências dos elementos água e ar pra trazer pra linguagem que eu queria, conectando a um universo subjetivo e inconsciente.

Com a equipe de redes sociais, tivemos a ideia de chamar algumas conexões minhas pra falar sobre “Conexão”. Eu gosto de trazer sentido a todas as etapas do processo, e tudo desde a pré produção até o lançamento teve um sentido. Até porque a comunicação é atualmente a conexão mais poderosa que temos, ao meu ver.

5. Como é para você equilibrar a rotina de acompanhar o Baco desde 2019 e participar de várias músicas com ele e ao mesmo tempo trabalhar na sua carreira solo?

Ah, dá pra equilibrar tudo! Cantar com o Baco é a parte mais tranquila do trabalho, é onde eu posso apenas me expressar, me divertir, conhecer gente nova, novos lugares, ser conhecida por novas pessoas, e ainda dar close. Já na carreira solo, eu estou buscando formas de produzir o meu trabalho musical de uma forma que me represente, e que traga meus valores e o desejo do meu coração à frente do meu ego, da qualquer vontade de reconhecimento, fama… O meu real objetivo é poder de alguma forma tocar a alma das pessoas, quero que elas saibam elas podem simplesmente ter a liberdade ser quem elas são, de amar verdadeiramente quem elas são! De encontrar poder pessoal pra ir além de qualquer crença, paradigma, obstáculo!

6. Já sabemos que você está finalizando seu próximo álbum ‘AVE’, que tem previsão para 2025. O que podemos esperar desse projeto?

AVE nasceu da minha necessidade de expressar as etapas da superação de um trauma, do abuso, da dor. Eu fui vítima de violência doméstica quando eu tinha 18 anos de idade, além de uma série de abusos que me acompanharam durante a vida. De acordo com uma pesquisa de 2023 da DataSenado, cerca de 89% das mulheres brasileiras já sofreram violência psicológica, 30% de violência doméstica. Eu precisei carregar essas feridas e tentar me reerguer. A espiritualidade, o autoconhecimento e o amor foram as formas que encontrei para seguir. AVE é sobre o processo da superação da dor, é sobre a ferida que cicatriza e vira um impulso para transformar o trauma em força! Eu estou fazendo o possível pra lançar esse projeto em 2025, to muito ansiosa por isso!

Leia mais

cropped-logo-site-2020-black-power.png
plugins premium WordPress