Como ‘Belly’ de Hype Williams revolucionou a a arte da cinematografia e a moda no hip-hop

Quando “Spring Breakers” de Harmony Korine foi lançado em 2013, pelo menos alguns espectadores tiveram a mesma reação ao assalto em câmera lenta iluminado por luz negra no inicio do filme – sua semelhança com “BELLY”. A referência é à um filme de 1998, o primeiro e até agora único longa-metragem dirigido pelo visionário diretor de videoclipes Hype Williams.

A referência ocorre de duas maneiras aqui: no início de Belly, os assaltantes Tommy Bunds (DMX), Sincere (Nas) e seus parceiros se acalmam depois de um trabalho na casa imaculada de Tommy, na elegante Jamaica Estates. Para um pouco de entretenimento noturno, Tommy coloca o primeiro filme que Harmony Korine dirigiu em 1997, Gummo. O filme passa em seu projetor de tela grande. “Shits bugged out”, diz Tommy, enquanto na tela dois garotos agem como se tivessem atirando ao outro com armas de fogo.

A participação especial de Gummo é um elemento da densa rede de alusões e refêrencias que Williams estabelece em seu pastiche logo nas cenas inicias. O lar de Tommy é abertamente kubrickiano, onde uma Steadycam ronda a planta aberta.

Depois de um tempo, Sincere retorna para sua esposa, Tionne (Tionne “T-Boz” Watkins, do grupo TLC), e para sua casa mais modesta em St. Albans, que é (sub)iluminada em tons sombrios de mogno que parecem ter a intenção de lembrar o complexo de Michael Corleone em O Poderoso Chefão: Parte II. (Anteriormente, vemos uma arma sendo recuperada de um banheiro, uma homenagem mais direta ao primeiro O poderoso Chefão.)

Enquanto Tommy entra no chuveiro, Kurt Loder, da MTV News, conta a notícia de uma nova heroína ultrapotente chegando às ruas, e a namorada de Tommy, Keisha (Taral Hicks), está ligando para um número revelado em seu pager: ela acaba ligando para o “affair” de Tommy, de apenas 16 anos, Tamika (Tiara Marie). Tamika, que fala ao telefone rosa enquanto usa shorts rosa e top de biquíni rosa em uma sala rosa, até parece que também está sendo transmitida pela MTV, especificamente, um dos vídeos característicos pela coloração de Hype Williams. É difícil acreditar que esses espaços, a casa de Tommy, a casa de Sincere e o quarto de Keisha, existam todos no mesmo mundo, muito menos no mesmo filme.

Acrescente os detalhes inteligentes do roteiro de Williams, Nas e Anthony Bodden, os toques de humor inesperado de DMX, e você tem Belly – um filme que mudou a maneira como Hollywood enxergava o Hip-Hop pra sempre. A recepção do filme pela crítica não o impediu de se tornar um clássico da cultura, talvez até mais importante que sua influência visual. O filme pavimentou o futuro para rappers na indústria cinematográfica e mudou a maneira como eram enxergados: figuras do meio tinham dificuldade a serem reconhecidas como artistas multifacetados e escaparem do estereótipo criado em torno dos artistas de rap/hip-hop dentro da industria.

No filme, Williams empregou uma variedade de ângulos e movimentos de câmera para criar um estilo visual dinâmico. Ele usou planos amplos para mostrar os ambientes dos personagens e estabelecer a sensação de espaço. Além disso, Williams frequentemente usava câmeras portáteis, dando ao filme uma sensação de urgência e imediatismo. Ele também usou fotos em câmera lenta e congeladas para enfatizar momentos chaves, onde fica perceptível a semelhança com seus videoclipes.

Williams também usa o color grading para criar um estilo visual único. O filme tem uma paleta de cores distinta, com azuis profundos, verdes e roxos que contribuem para a atmosfera estilizada e elegante do filme. As cores costumam ficar dessaturadas, dando ao filme uma aparência suave, quase monocromática.

É muito comum pensar em “pastiche” (um dispositivo cinematográfico que homenageia a cinematografia de outro cineasta através da imitação de cenas específicas ou momentos icônicos do filme) quando se trata de Williams. O livro ‘Medium Cool: Music Videos from Soundies to Cellphones de 2007’ contém um ensaio chamado “Paradoxes of Pastiche: Spike Jonze, Hype Williams, and the Race of the Postmodern Auteur” de Roger Beebe, que começa observando que foi apenas no início da década de 1990 que nomes dos diretores de videoclipes começaram a ser adicionados aos créditos exibidos no início e no final do vídeo, juntando-se ao nome do artista, ao título da música e do álbum e à gravadora. Isso proporcionou ao diretor de videoclipes dos anos 90 um nível sem precedentes de reconhecimento público do nome, o que, por sua vez, tendeu a facilitar a passagem para a direção de longas-metragens.

Seu início

Nascido Harold Williams, seu apelido vem da época em que ele era um grafiteiro de 12 anos, marcado como “Hype 1” e “Hype Love”. Ele cresceu em Hollis, Queens. Estudou na Andrew Jackson High School em Cambria Heights, onde também frequentaram LL Cool J e 50 Cent. Estudou cinema na Adelphi University em Garden City, Long Island. Por volta dessa época, ele começou um aprendizado na Classic Concepts Video Productions sob a tutela do “Tio” Ralph McDaniels, cujo programa Video Music Box foi ao ar na televisão pública de Nova York a partir de 1984 e é amplamente considerado o precursor de Yo! MTV Raps e Rap City da BET. “Demos a ele seus primeiros vídeos”, disse McDaniels sobre Williams, “aqueles que não tivemos tempo de fazer”.

Essas “rejeições”, presumivelmente, incluíram músicas como “We Want Money” de B.W.P. (Bytches with Problems) muitas vezes referida como uma versão feminina de “2 Live Crew” e “Just Hangin’ Out” do Main Source. Para M.O.P. (Mash Out Posse), a dupla do Brooklyn formada por Billy Danze e Lil’ Fame, ele gravou o vídeo do single “How About Some Hardcore”, de 1993, que apareceu na trilha sonora de House Party 3. O clipe começa com o cruzamento da rua St. Avenidas Marks e Saratoga em Brownsville, uma reminiscência do pergaminho ao longo da placa da rua Linden Boulevard que abre Belly.

Hollywood e o hip-hop

Neste ponto da história do vídeo de hip-hop da Costa Leste ainda era governada por um tipo de estilo visual específico quando se tratava de videoclipe. A estética clássica com os membros do grupo em volta de barris em chamas ainda era majoritária, um modo que Williams aperfeiçoou e superou em seu vídeo para “…Ain’t Nuthing Ta” do Wu-Tang Clan.

Williams ainda seguia as tendências, embora não estivesse longe o momento em que ele as iniciaria. O vídeo de “Big Poppa” do Notorious B.I.G., com Puffy em uma banheira de hidromassagem com champanhe, foi orgulhosamente rotulado como uma produção Big Dog Films e a empresa criada Williams serviria trabalhos de alto nível, à medida que o vídeos de rap continuavam a se desenvolver em algo mais excêntrico, mais colorido, mais luxuoso.

1997 foi o ano de Hype Williams, com vídeos para “Put Your Hands Where My Eyes Could See” de Busta Rhymes, “The Rain (Sup Dupa Fly)” de Missy Elliott, “Mo Money, Mo Problems” de Notorious B.I.G. feat ( Puff Daddy, Ma$e), vencedor do MTV Music Award “I’ll Be Missing You”, homenagem de Puff para Biggie e “Feel So Good”, o lançamento de Ma$e que viria como uma tentativa de substituir Notorious. Williams foi o artista oficial do coletivo durante o apogeu da Bad Boy Records.

Finalmente, Belly

Não foi nenhuma surpresa quando a revista Variety anunciou que Williams estava para dirigir um longa-metragem em torno de um “drama urbano”. Sem dúvida, por causa das demandas de preparação e filmagem de um longa-metragem, a produção de videoclipes de Williams diminuiu um pouco naquele ano. Seu principal projeto de construção de personalidade foi para ninguém menos que DMX: Née Earl Simmons of Yonkers, quando X assinou com a Def Jam, Williams foi quem dirigiu seu debut single, o videoclipe em preto e branco “Get at me Dog” lançado em fevereiro de 1998.

E então Belly aconteceu. Entre o lançamentos de dois grandes álbuns, em 4 de novembro de 1998, chegava a estreia de DMX as telas. E embora desde seu lançamento tenha alcançado o prestígio como um “hood classic”, Belly não fez dinheiro no lançamento inicial. Foi um projeto que sofreu em sua produção desde o início. Williams discutiu com executivos da Shooting Gallery. Acostumado a improvisar em sets de vídeo, ele se irritou com as restrições de uma filmagem sindicalizada. À medida que o orçamento foi excedido, as páginas do script foram jogadas pela janela.

O produto final, forjado no fogo do conflito, é um pouco confuso se for julgado de acordo com os padrões do que seria um filme bem feito, mas o filme possui uma série de características fascinantes e com o passar do tempo toma posição quase como um filme “cult” devido ao seu enorme peso cultural e as figuras envolvidas.

O “visual negro”

Williams é quase sobrenaturalmente bom no estabelecimento de planos, desfamiliarizando os espaços urbanos com configurações de grande angular cuja distorção dá às ruas as dimensões de um coliseu. Belly foi filmado pelo diretor de fotografia Malik Hassan Sayeed, cujos filmes mais proeminentes até então (Clockers, He Got Game) foram para Spike Lee.

A exposição é clara e superabundante, mas as imagens do filme têm uma hiperlucidez impressionante por toda parte, e é cheio de vinhetas que grudam no seu cérebro, como Black (Jay Black) balançando para frente e para trás e chorando no sofá. Williams também tem um toque de Midas nas cenas de ação, elas não são maravilhas de clareza, mas de inegável criatividade. Há a invasão dos federais em um esconderijo de Omaha, com Mark (Hassan Johnson) saindo pela janela e correndo, com trilha sonora da abertura de “I Wanna Live” de BraveHearts e Nas (“We can’t be stopped by the bitch-ass cops…”) , mais tarde: Method Man, armado, tropeçando em um cruzamento de um clube de strip-tease em Nebraska (“The Gilz Nilz”), trocando tiros com a polícia que chegava, ele está da cabeça aos pés camuflado de laranja e preto, um alvo fácil antes de entrar em um carro de fuga que o espera e, aparentemente, escapa limpo. E, claro, aquela abertura, com uma versão acappella de “Back to Life” do Soul II Soul entrando em ação enquanto DMX sai de um Benz prateado. Esse detalhe de inserção é filmado da perspectiva da calçada, porque Williams adora colocar a câmera em lugares improváveis. Não uma, mas duas vezes, as cenas de tiroteio são vistas através do ponto de vista de um atirador drogado, com o alvo fora de foco, indistinto.

Em um artigo de 2003 chamado “Believe the Hype: Hype Williams and Afrofuturist Filmmaking”, que apareceu no jornal on-line australiano de cinema Refractory: A Journal of Entertainment Media, Thomas F. Defrantz afirma que Williams está atendendo ao chamado por um “visual negro” ou como o próprio termo em inglês “black visual intonation” (BVI) que o teórico do cinema negro e diretor de fotografia Arthur Jafa fez em um ensaio de 1992 com o mesmo título, sugerindo o uso de “taxas de câmera irregulares e não temperadas (não metronômicas) e replicação de quadros para fazer com que o movimento cinematográfico funcione de uma maneira que se aproxime do visual negro”.

Com Belly, escreve Defrantz, Williams “oferece uma meditação extensa sobre como o movimento, a musicalidade e o estilo ultrajante podem criar uma experiência visual que amplia as possibilidades para o meio cinematográfico em direção à evocação do visual e estética negra. A combinação de ritmos visuais e verbais fica explícita na abertura do filme, que sobrepõe no tempo à cadência do fluxo de narração de DMX: “I sold my soul to the devil / Price was cheap / It was cold on this level / Twice as deep…”.

Williams está se baseando nos métodos de encontrar uma forma cinematográfica para os estilos vernáculos negros do R&B e do hip-hop. É claro que tentar convencer o mundo em geral a prestar atenção à estética é um jogo perdido – Magic Johnson citou Belly como “representações esmagadoramente negativas e violentas de afro-americanos”.

A trama

Mesmo que limitemos nossa discussão ao conteúdo, cabe destacar que o arco narrativo do filme é uma espécie de “progresso da vida de um Gangster”. Seguindo o padrão estabelecido no início do cruzamento entre as vidas domésticas de Tommy e Sincere, o filme contrasta as jornadas pessoais dos dois homens, amigos que se desligam; realizando funções de narração, à medida que se separam antes de chegar ao mesmo destino final, que no filme e acontece como uma espécie de aumento da consciência. Sincere é o mais pensativo dos dois – dirigindo por Omaha em uma viagem de tráfico de drogas fora da cidade com Tommy, ele discute um livro sobre Auto-aperfeiçoamento que está lendo, escrito por um líder espiritual chamado “Ministro”, que o faz “pensar em um formato totalmente novo e se perguntar sobre o propósito da vida”. Isso gera a seguinte troca:

Tommy: “Ain’t no purpose, dog. It’s money. We born to fuckin’ die, man. In the meantime, get money. Fuck a book, man . . . Shit is lovely for me, man. I’m gonna stop when I’m dead, end of story, man. You gots to be a leader, dog. That book is fuckin’ your head up.”

Sincere: “Yo, when’s the last time you read anything, man?”

Tommy: “Never, motherfucker! What you need to start thinking about is your seed, man. ’Cause shorty can’t eat no books, dog.”

O legado de Hype e ‘Belly’

A abordagem visionária de Williams para contar histórias é evidente em cada quadro, pois ele habilmente entrelaça paisagens urbanas ásperas, clubes noturnos opulentos e sequências de sonhos surreais, tudo aprimorado por sua meticulosa atenção aos detalhes. O diretor de fotografia de Williams, Malik Hassan Sayeed, utilizou brilhantemente a cinematografia não apenas para servir à história, mas também como parte integrante de sua narrativa, elevando a experiência de visualização e deixando uma impressão duradoura no público.

O legado visual do curta-metragem continua a inspirar cineastas e moldar a estética de videoclipes, comerciais e cinema contemporâneo. O estilo visual inovador de Hype Williams introduziu um novo nível de arte e inovação à mídia. ‘Belly’ não apenas empurrou os limites do que era visualmente possível no cinema, mas também provocou uma mudança cultural na forma como as histórias são contadas e a estética é moldada.

Sua audaciosa experimentação serve como um poderoso testemunho do potencial para ultrapassar limites e reimaginar a narrativa visual na produção cinematográfica, inspirando cineastas a assumir riscos e explorar novas fronteiras nas narrativas visuais.

Uma das formas mais notáveis pelas quais Belly influenciou a indústria foi por meio de seu impacto na moda e no estilo. A representação da moda de alta qualidade e do estilo de vida luxuoso no filme inspirou muitos na comunidade hip-hop, com os personagens de Tommy (DMX) e Sincere (Nas) se tornando ícones da moda. Além da influência na moda, a trilha sonora do filme, apresentando artistas populares como DMX, Nas, Jay-Z e Wu-Tang Clan, tornou-se um fenômeno cultural e ajudou a popularizar ainda mais a música hip-hop.

Além do entretenimento, Belly também chamou a atenção para os desafios enfrentados pelas comunidades desfavorecidas nas cidades internas dos Estados Unidos. Sua representação do crime e da violência urbana aumentou a conscientização e inspirou uma nova onda de artistas de hip-hop socialmente conscientes.

Streetwear em Belly

No final da década de 90, Hype se tornou o principal diretor de videoclipes de rap e R&B. Os videoclipes atuais possuem uma linguagem definida (e subsequentemente redefinida) por Williams. Seus vídeos eram peças de arte visual moderna e, sua transição para o cinema parecia apenas natural. ‘Belly’ é inegavelmente icônico devido a um elenco épico, estilo visual incrível e design de figurino que encapsula a era da figurinista June Ambrose.

O trabalho de June no filme trouxe produtos de luxo e clássicos do hip hop, ou seja – a moda masculina nas ruas do Queens. Em uma das cenas mais marcantes, Tommy – interpretado por DMX – junto de Sincere de Nas, se escondem na casa de Tommy após o roubo. Sentados na casa luxuosa, vestindo roupas largas de couro e suéteres de gola alta, camisetas brancas e correntes enormes com pingente de Jesus. Seus trajes sugerem seu sucesso na cena do crime em Nova York, enfatizado também com o uso de planos em baixo ângulo por Williams.

Na época, a moda de rua era sinônimo de opulência: o uso de acessórios significava sucesso e influência. Jeans caros, como Evisu – Ambrose recebe seus definitivos créditos por trazer a marca para a América – ao invés de simples Levi’s, mostram o crescimento exponencial do amor da moda pelo streetwear. Além disso, a tendência de Hype fazer as joias brilharem continuou em Belly – quando Tommy se encontra com Ox, o estilo do chefe de tráfico jamaicano é ostensivo, mas de maneira sutil que reflete seu estilo de vida seguro e de classe alta. Em outro momento, enquanto Williams se concentra em um close atrás da orelha de Ox, onde seus enormes brinocs ocupam quase metade da tela, fica claro que no mundo de Belly, as joias representam autoridade.

O curta-metragem inclui muitas das marcas que definiram o hip-hop nos anos 90. Enyce, Ecko, Avirex e Phat Farm são algumas das que amplamente aparecem durante o filme. No entanto, no contexto em que são colocadas, essas marcas são indicativas de uma classe social mais baixa. Ao contrário dos protagonistas, que vestem couro e grifes, as marcas de roupas “urbanas” são associadas a traficantes – Sincere retorna ao prédio do projeto usando uma jaqueta branca de couro da Avirex.

A trama toda de Belly é uma guerra interminável por dominação. Ambrose e Williams exploram isso na moda masculina: roupas militares aparecem durante tiroteios – Method Man aparece de camuflagem com Timberlands em seus pés. Não é surpresa que marcas influenciadas pelo hip-hop – OFF-WHITE ou Yeezy -, tenham feito amplo uso da estampa camuflada em várias coleções.

Apesar do tempo gasto em Nova York, uma das sequências esteticamente mais atraentes do filme acontece quando uma visita rápida à Jamaica é feita. Tommy aparece usando um par de óculos dourados elegantes no banco de trás de uma Benz preta, com lentes ovais dos clássicos da Cartier. Porém, aqui, os óculos são minimizados por uma polo estampada e uma calça totalmente branca.

Mesmo o hip-hop sempre tenha sido um tesouro de influências da moda, raramente um projeto encapsula a estética de uma era. Quando as peças certas se reúnem, o resultado pode ser algo impressionante como Belly. É visualmente claro que o curta-metragem desempenhou seu papel em documentar e definir o estilo do hip-hop dos anos 90 – e solidificou sua influência nas coleções de semanas de moda até os dias de hoje. Considerando seu elenco e seu impacto, Belly é e sempre será representativo da duradoura relação do hip-hop com a moda atual.

Texto em colaboração com @kadukronbauer

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