Entre moda, música e cultura: O universo da Cruelty

Jun 11, 2025

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Nascida em 2021, a Cruelty surgiu com a proposta de preencher uma lacuna no mercado, explorando modelagens e propostas que fogem do óbvio. Hoje, a marca se destaca pelo olhar atento às referências que surgem no cotidiano e pelo compromisso com a qualidade — do corte à história por trás de cada peça. Inspirada por paisagens, pessoas, memórias e, principalmente, pela música, a Cruelty não se prende a um só estilo: ela acompanha o ritmo da vida e do mercado, sempre em transformação.

Conversamos com a marca sobre as origens, os diferenciais e os próximos passos. Entre novos lançamentos e planos de expansão da Cruelty. Confira abaixo:

  • Como surgiu a ideia de criar a Cruelty? Qual foi o ponto de partida para o nascimento da marca?

A idéia da Cruelty nasceu no final de 2021, porém foi em 2022 que fizemos nosso primeiro lançamento oficial. Na época, percebemos uma lacuna no mercado: a falta de variedade de calças jeans, especialmente com cortes mais amplos. Foi então que criamos nossa primeira peça: uma calça jeans com modelagem baggy. Fomos uma das primeiras marcas a explorar esse estilo, que hoje se tornou tão popular.

  • Vocês se inspiram em referências externas ou o processo é mais voltado para vivências pessoais e coletivas?

Posso dizer que tudo que faz parte do dia a dia me inspira no processo criativo. Tudo que envolve a vida, de certa forma, me motiva. Busco referências em todos os meios: viagens, momentos, memórias, músicas, culturas, paisagens, cidades, pessoas… Enfim, tudo o que nos cerca. A Cruelty se molda junto com a vida, não temos uma referência fixa. Muita gente conheceu a Cruelty por conta das calças jeans com modelagem baggy e isso nos deu uma boa visibilidade.

Porém, a moda é cíclica e está em constante mudança. E nós também estamos. Não queremos ficar presos a apenas um estilo de peça. Cada vez mais, queremos explorar novos materiais, texturas e modelagens, abrangendo uma variedade maior de estilos de produtos.

  • Quais foram as principais influências visuais e culturais na definição desse estilo?

A Cruelty está sempre em um processo de moldagem, em constante mudança. Por isso, não temos rótulos certos para inspiração, pois não temos uma referência fixa. No entanto, a música é algo que está muito presente em nosso dia a dia, com estilos musicais diversos, principalmente o Rock, que nos influencia fortemente nesse aspecto. Não nos preocupamos em sempre nomear referências, mas buscamos entender a história por trás do que estamos criando. Seja a modelagem de uma peça, a origem do material que usamos ou o estilo de peça trabalhada, juntamos todas essas informações, misturamos as idéias e transformamos em uma única peça.

  • Como vocês veem a Cruelty no cenário da moda nacional? Quais diferenciais destacam a marca em relação a outras no mercado brasileiro?

Acredito que conquistamos um bom público e um lugar interessante dentro do nosso nicho, mesmo ainda estando no início. Temos muito a explorar, mas creio que já fizemos um impacto interessante na cena. Desde o nosso início, prezamos pela qualidade desde a escolha dos melhores materiais até os pequenos detalhes que fazem toda a diferença. O cliente percebe e valoriza muito. Sente orgulho de vestir a marca.

Vimos muitas marcas surgindo e tentando replicar o nosso modelo, com peças e modelagens parecidas. No entanto, não nos preocupamos muito com isso, pois sempre focamos no nosso trabalho. Estamos muito felizes com a evolução da Cruelty e com o caminho que ela está tomando.

  • Em relação aos seus próximos passos, existem planos de expansão, novas linhas ou colaborações em vista?

Sim, temos planos para expandir a marca para fora do Brasil nos próximos anos. No entanto, por agora, estamos focados em alcançar ainda mais o público brasileiro, justamente porque ainda estamos expandindo a nossa linha de produtos e modelos de peças em nossos lançamentos. Isso é um foco importante para nós esse ano. Quanto a colaborações, estamos sempre abertos a novas idéias. Por enquanto, estamos concentrados em evoluir e explorar a marca em si, para que possamos criar oportunidades mais significativas no futuro.

  • Nos conte um pouco mais sobre de onde surgiu a inspiração para esse último drop em específico?

Nosso último lançamento teve como idéia principal explorar cores. Vivemos em um mercado onde muitas marcas trabalham com cores neutras e acabamos nos acostumando com isso. Então, decidimos fazer o contrário: explorar cores, combinações e contrastes que nunca haviam sido explorados na marca. Inclusive, nosso ensaio fotográfico para esse lançamento teve como objetivo criar "cenas cinematográficas", como se fossem frames de um filme. Para isso, escolhemos um cenário neutro para dar destaque às cores e contrastes das peças trabalhadas nesse lançamento.

  • Existe a intenção de explorar outros formatos, como colaborações, eventos ou até mesmo uma loja física?

Algo que temos muita vontade é de fazer um evento. Acredito que o público da Cruelty é fundamental para o sucesso da marca e estar conectado com ele é algo muito importante. Essa idéia está no papel há um tempo e em breve queremos dar sequência. Quem sabe realizar algum tipo de evento regular, envolvendo artistas de diferentes nichos. Poderiam ser eventos como pop-up ou shows com nosso apoio. A Cruelty vai além de uma marca, é uma forma de viver e se expressar.

Estamos sempre conectados com o público, seja nos lugares que frequentam, nas músicas que ouvem ou nos artistas que apreciam. Tudo isso faz parte de uma mesma idéia. Por isso, criar oportunidades para nos conectar ainda mais com o público de forma regular seria muito importante.

  • Se pudessem dar uma dica para alguém, o que diriam?

Saia de casa, abra sua mente para coisas novas, experiências novas! Conheça pessoas novas, lugares novos, faça caminhos diferentes. Vá à restaurantes diferentes, experimente comidas diferentes. Ouça muita música, explore estilos musicais diferentes e conheça novos artistas. Pesquise sobre assuntos que nunca te interessaram. E lembre-se: nunca deixe de fazer o que ama e sempre seja muito autêntico!

Assistente de redação

Assistente de redação