Guadalupe inaugura segunda loja em edifício histórico de São Paulo
A Guadalupe, uma das lojas de streetwear mais importantes da América Latina, vai inaugurar sua segunda unidade neste sábado (11), no bairro do Paraíso, em São Paulo. Localizada na Avenida Bernardino de Campos, 173, a loja ocupará o térreo e o mezanino do Edifício Cacique, um prédio construído em 1955 pelo engenheiro e arquiteto Miguel Badra Jr.
Fundada em 2011, no Bom Retiro, a Guadalupe nasceu para trazer modelos de tênis que não costumavam chegar ao Brasil. Os lançamentos das marcas de streetwear são distribuídos de acordo com uma segmentação específica das lojas, e a Guadalupe está no topo dessa pirâmide. Por isso, recebe muitos produtos que nenhuma outra loja no Brasil – e às vezes da América do Sul – recebe, como os da marca adidas Y-3.
A segunda unidade vai oferecer os mesmos produtos que a loja original, localizada na Rua Três Rios. "A ideia não é dividir nosso público, e sim atrair cada vez mais amantes dessa cultura que vivemos diariamente, alimentando o senso de comunidade que a Guadalupe sempre defendeu", afirma o sócio-fundador Marco Antônio Cordeiro, o Twothousand.
O sócio Edson Ribeiro completa: "Esse mercado cresceu muito nos últimos anos, com cada vez mais lançamentos atraindo filas e pessoas do Brasil todo. A Guadalupe tem participação nisso, e nós acreditamos num crescimento ainda maior".
Com a nova loja, a Guadalupe espera fomentar ainda mais a cultura sneaker no país. "Nosso objetivo é trazer ainda mais produtos exclusivos e mostrar que os tênis vão muito além de um simples acessório – eles fazem parte da cultura de rua e há muitas histórias e ideias por trás de cada par", completa o sócio Pedro Prado.
O projeto da nova loja é assinado pelo designer Tom Escrimin, também responsável pela primeira unidade. Com o brutalismo no DNA dos seus projetos, Tom quis trazer, desta vez, um design e conceito inéditos em uma loja de streetwear no Brasil. Entre os elementos que compõem o design estão mármore maçaricado, vidro e inox. "Para proteger a fachada desse prédio histórico, decidi envolver suas linhas curvas com policarbonato, um material que não afeta a luz natural recebida através dos tijolos de vidro que fazem parte da arquitetura original", explica.