Os melhores filmes de 2025
Os melhores filmes de 2025.
Reunimos em uma lista as produções que ajudaram a definir o ano no cinema, seja pela direção consistente, pela construção de narrativa ou pela forma como cada obra dialoga com seu tempo. É um recorte que passa por blockbusters, independentes, documentários e filmes brasileiros que sustentaram 2025 com peso estético e relevância cultural.
2025 foi marcado por cinema com personalidade, escolhas estéticas claras e histórias que conversam diretamente com o mundo fora da tela. Confira a lista completa abaixo:
Sinners
Ryan Coogler O filme se utiliza do terror não para assustar, mas para servir de metáfora para questões como culpa, herança familiar, pecado, violência estrutural e identidade. Ryan Coogler demonstra um trabalho primoroso na direção com suas escolhas; principalmente ao mixar diferentes proporções de tela como parte da linguagem do filme.

Homem com H
Esmir Filho Jesuíta Barbosa representa Ney Matogrosso com responsabilidade e excelência, sem soar caricato e trazendo todas as nuances de um artista tão plural como Ney. No filme, as músicas são veia central da narrativa e não apenas acessórios ou respiros, e o cuidado com a trajetória do artista é notável.

One Battle After Another
Paul Thomas Anderson Paul Thomas Anderson faz jus ao título ao contar uma história que vai para além da batalha. Nesse contexto, cada conflito tem o seu “depois”, e é aí que a história pesa. O filme não corre, reforçando o desgaste e exaustão emocional retratados na narrativa.

Bring Her Back
Michael & Danny Philippou Dialoga com a nova onda de terror (Hereditary, Talk To Me), mas não parece cópia. Tem coragem de ser desconfortável até o fim e não é um filme sobre “monstros”, mas sim sobre pessoas quebradas tentando desfazer algo irreversível.

Companion
Drew Hancock É um filme direto, mas não raso. Tem uma protagonista feminina muito bem construída e traz questionamentos interessantes sobre poder, controle e solidão.

A Própria Carne
Ian SBF É um filme corajoso e original, abordando no terror algo que é muito pouco discutido na nossa história, ainda que considerado o maior conflito sul-americano - a Guerra do Paraguai. 100% independente, faz um excelente trabalho de ambientação e representação da época.

A Melhor Mãe do Mundo
Anna Muylaert Anna Muylaert mostra mais uma vez que às vezes filmes não precisam ser entendidos, mas sim sentidos. Com atuações primorosas de Seu Jorge e Shirley Cruz, a diretora de “Que Horas Ela Volta?” retorna o olhar novamente para onde ninguém mais olha.

F1
Joseph Kosinski Um Blockbuster como tem que ser. Mesmo com as inúmeras cenas de corrida, nunca parece repetitivo graças à uma mistura emocionante de ângulos, edições e trilhas sonoras.

The Perfect Neighbor
Geeta Gandbhir Esse documentário inova ao trazer um formato diferente do habitual: foi feito inteiramente com imagens das câmeras corporais de policiais e não se utiliza de artefatos como entrevistas ou reencenações. O que você vê é a crua (e cruel) realidade dos fatos.

The Ugly Stepsister
Emilie Blichfeldt A diretora norueguesa Emilie Blichfeldt traz uma mistura interessante entre a onda de filmes que recontam fábulas a partir do ponto de vista de suas vilãs e o body horror de “A Substância”.

Eddington
Ari Aster Ari Aster traz sua identidade (Midsommar, Hereditary, Beau is Afraid) para uma narrativa política em 2020 durante a pandemia. Assim como suas obras anteriores, pode causar opiniões contraditórias.

O Último Azul
Gabriel Mascaro Uma distopia futurística brasileira que mesmo abordando algo fictício, traz realidades cruéis do nosso mundo atual. Tem uma narrativa potente embalada por planos e cenários estonteantes.

Bugonia
Yorgos Lanthimos Yorgos Lanthimos consegue contar histórias originais e inusitadas com excelência e autenticidade. Sua parceria com Emma Stone pela quarta vez consecutiva (The Favourite, Poor Things, Kinds of Kindness e Bugonia) rende bons frutos mais uma vez.

28 Years Later
Danny Boyke O diretor é consistente na sua escolha de trazer um visual low-fi com tecnologias do período de cada sequência da franquia e filma partes significantes do filme com o iPhone 15 Pro Max. A narrativa traz um tom novo pros clássicos filmes de zumbis, abordando amor, morte e violência.

O Agente Secreto
Kleber Mendonça Filho Kleber Mendonça Filho conta história sobre pessoas, mais do que sobre um período ou acontecimento. Mantém vivíssima sua identidade artística com toques de surrealismo e sua habilidade de transformar Recife em um personagem vivo da narrativa.

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