Tiffany Co. Titan Collection em um papo com Veigh
No dia 22.08, a Tiffany Co. convidou nosso fundador Bruno Luciano e o artista Veigh para um papo sobre a nova coleção assinada por Pharrell, “Titan”.
A conversa envolveu sobre as referências de Pharrell, sua trajetória, além de como Skateboard P tem inspirando gerações, sua influência, seja no meio da música, da moda ou da arte
Confira o papo completo abaixo:
Bruno Luciano: Boa noite, pessoal! Obrigado pela presença de todos. Hoje vamos ter um papo bem legal com o Veig para celebrar esse momento especial que é a coleção Titan do Pharrell para Tiffany. Para quem não sabe, essa coleção é inspirada em Poseidon, o rei dos mares. A gente até falou um pouco nos bastidores, mas vou explicar melhor pra vocês: o Pharrell é de Virginia Beach, de Atlantis, e essa coleção traz todo esse background da vida dele e ele aplicou isso nas joias. Veigh, obrigado por estar aqui com a gente hoje. Vamos começar falando do básico. Você é um grande fã do Pharrell Williams e acho que não tinha outra pessoa melhor para a gente trazer aqui para bater esse papo. Conta um pouco sobre sua relação com ele, quais são as suas inspirações, e como o Pharrell te inspira no seu dia a dia, nas suas músicas e como artista.
Veigh: Certo, primeiramente, boa noite a todos. Pra quem não me conhece, eu sou o Veigh. Eu canto umas musiquinhas aí que têm dado certo, graças a Deus. E estar aqui hoje é muito legal pra mim, poder trocar essa ideia com vocês. A minha relação com o Pharrell é muito bacana porque... eu falo dele como se fôssemos amigos, né? Mas é isso. Desde novinho, eu sempre acompanhei muito a parte musical dele. Ele começou fazendo beats, era o cara das batidas, né? Ele tinha um grupo, e eu já consumia aquilo. E quando ele começou a cantar, já escrevendo hits pra artistas que vocês nem imaginam, como Lady Gaga, entre outros, eu já admirava ele por essa inteligência, achava muito legal. Como sou músico, sou artista, sempre tive esse apreço por ele.
E aí, quando ele começou a se envolver mais com moda, que é algo muito relacionado à música e ao meu estilo de música, isso ficou ainda mais interessante pra mim. Eu comecei a admirar ele como um todo, tanto na parte musical quanto no estilo, no jeito que ele dita as tendências. Ele sempre foi um artista muito inteligente, e eu gostaria de ter um pouquinho dessa inteligência dele e trilhar um caminho parecido, misturando moda e música, que é algo que caminha muito junto. Eu acho muito interessante. Ele parece ser um cara muito tranquilo, de boa, bem na paz, e eu também sou assim. Não gosto muito de beber, de sair, de estar na loucura. Então, me identifico um pouco com ele nesse aspecto também.
BL: Sim, isso é muito legal. E essa vibe mais tranquila, de paz, é algo que ele transmite muito bem. E, falando nisso, o que você achou dessas joias assinadas pelo Pharrell? São uma colaboração incrível, não é?
V: Ah, achei muito brabo, mano. Muito brabo mesmo. Muito diferente. No trap, que é o estilo de música que eu faço, a gente tem muito acesso a essa parte de joias. E a relação entre música e joias é muito forte. Os grandes artistas do rap todos usam, e o Pharrell agora assinou essa coleção, mas ele já tem uma relação de longa data com as joias, desde as correntes enormes e chamativas. Eu acho que essa coleção é um novo passo, muito interessante, tanto para a marca quanto para o público, sabe?
BL: Com certeza. E você mencionou que o Pharrell sempre teve esse apreço por personalizar joias, mesmo antes de estar diretamente envolvido na criação delas. Isso é algo que faz parte da identidade dele, e agora, com essa colaboração, ele está trazendo isso para um novo nível. E é curioso porque você também tem esse lado low profile, né? Não gosta muito de redes sociais, de estar sempre ativo ali, mas quando posta algo, acaba gerando um impacto maior.
V: Exato. Eu não sou muito fã de estar sempre postando sobre tudo. Meu trabalho é música, não é ser influenciador, mas acredito que por não mostrar tanto da minha vida, quando eu mostro algo, como estar aqui na Tiffany, isso acaba chamando mais atenção. As pessoas dão mais valor ao que eu compartilho porque sabem que não é algo que acontece o tempo todo. E no rap, no trap, a ostentação anda lado a lado com a música. Mostrar que você está com um carro legal, uma roupa legal, mas a joia, mano, a joia é o que mais chama atenção. Você pode estar com uma camiseta preta simples, mas joga uma joia e pronto, já faz a diferença.
BL: Verdade. Joia é uma peça atemporal, né? Algo que passa de geração em geração. E isso também é algo que traz uma história, uma conexão com a cultura.
V: Exato. É muito interessante. Joias têm esse poder de agregar muito a um visual, e no rap, no trap, isso é muito importante. E a história por trás de cada peça também conta muito. Eu acho que essa coleção da Tiffany, com o Pharrell assinando, traz muito desse lado cultural e histórico. E é legal ver que o Pharrell, mesmo vindo de uma origem humilde, conseguiu chegar a lugares que antes pareciam impossíveis. Isso é uma inspiração enorme pra mim.
BL: E como é pra você, vindo de uma origem humilde também, acessar esses lugares hoje em dia?
V: Pô, pra mim é muito legal. Às vezes, é difícil, né? Você quer entrar em uma loja, quer ver algo, quer comprar, mas nem sempre é fácil. Hoje, estar aqui, conversando com vocês, numa loja que eu sou muito fã, é muito especial. A Tiffany é uma marca que sempre admirei, e a cor, esse azul Tiffany, é minha cor favorita. Meu boné é dessa cor, meu carro também, e eu curto muito. Já tem uma história aí.
Bruno Luciano: E essa primeira peça de luxo que você comprou, foi aqui no shopping, não foi?
V: Sim, mano. A primeira peça que comprei quando comecei a ficar conhecido foi uma bolsa azul Tiffany. Eu sempre fui muito fã dessa cor. E essas colaborações, como a do Pharrell com a Tiffany, fazem muito sentido. Elas trazem um novo público, uma nova geração que está tentando identificar o que faz sentido para eles. E pra minha galera, isso faz muito sentido.
BL: Com certeza. E é importante também para as marcas conversarem com pessoas que entendem a rua, a cultura urbana. Acho que o trap, como um dos gêneros musicais que mais cresceu recentemente, tem muito a oferecer nesse diálogo com as marcas.
V: Sim, mano. E é exatamente isso. O trap tem muito que conversar com essas marcas e com o público jovem. Hoje em dia, o luxo está sendo mais consumido por jovens, e é por isso que essas colaborações fazem tanto sentido. Elas trazem nomes que a nova geração reconhece e se identifica. E isso é muito legal.
BL: E por falar em colaborações, já vimos alguns spoilers da próxima coleção do Pharrell com a Tiffany. O que você achou?
V: Achei muito brabo, muito brabo mesmo. E é diferente de tudo que já tem aqui. Eu acho que é um novo passo para a loja, para a marca, e para o público. Não precisa ser fã do Pharrell para curtir as peças, sabe? Elas são muito bem feitas, muito delicadas, e ao mesmo tempo, têm um toque de rua, de cultura urbana. É muito interessante.
BL: Com certeza. Essa coleção, como você mencionou, foi inspirada em Poseidon, Atlantis, e toda a história do Pharrell. Ela traz materiais como ouro e titânio, que têm tudo a ver com essa vibe. E acho que ela vai fazer muito sucesso.
V: Ah, com certeza, mano. Agora é gastar, né? Vamos colocar essas joias na mesa!
BL: (Risos) Com certeza! Mais uma vez, quero agradecer à Tiffany pelo convite. Muito obrigado por nos receberem e por nos permitir falar sobre Pharrell, um assunto que a gente ama. E também obrigado, Veigh, por estar aqui hoje e compartilhar essa conversa tão bacana com todos nós. Valeu mesmo!
V: Valeu, meu parceiro. Obrigado a todos pela presença! Vamos nessa!
Fotos: @culturalcaio @alissongabriel__