Conheça mais sobre a marca LITTLE AFRICA

6 de jun. de 2023

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A marca norte-americana traz a filosofia de celebrar as ideologias, cultura, imagens, figuras e expressões daqueles que existem ou existiram em um estado de alma e funk. Filho de pais do sul de Los Angeles e de Lagos, Nigéria, ele é a primeira geração nigeriano-americana que reside na "Cidade dos Anjos", e que se beneficia duplamente das raízes culturais/costumes da herança nigeriana.

O objetivo da LITTLE AFRICA é de proporcionar às "Pessoas do Mundo" uma compreensão do universo que moldou, formou e refinou o fundador John Okevu Ojo II por meio das palavras, imagens, música e energia que o doutrinaram.

Conversamos com John e fizemos algumas perguntas para ele. Confira à seguir:

Então, notei que você usa o de slogan "primeira geração nigeriano-americana" para definir quem você é e também para traduzir a marca para seus clientes. Como você acha que ser de uma família nigeriana influenciou seu caminho e todo o processo de criação da LITTLE AFRICA?

“Minha herança nigeriana influenciou muito minha perspectiva e ética de trabalho em relação à LITTLE AFRICA. Sem meu pai, que veio para a América em 1985 de Lagos, Nigéria, eu não teria o luxo de me identificar como nigeriano. Mas, quando dou um passo atrás e olho para o que meu pai teve que fazer apenas para chegar aqui e o que ele foi capaz de estabelecer para si e sua família, isso realmente tira todas as desculpas para não trabalhar duro pelo que quero na vida. A LITTLE AFRICA foi criada para celebrar minha criação e as pessoas responsáveis por quem sou hoje. Dou muito crédito ao meu pai, Peter Ojo Sr., por isso.”

Além disso, como você se sente, que tendo pais africanos-americanos, te impactou como indivíduo na América? E sua forma de enxergar a moda e o empreendedorismo?

“Meu pai é da Nigéria e minha mãe é do sul de Los Angeles. Ter um pai imigrante e uma mãe dos Estados Unidos me deu uma perspectiva dupla do que realmente consiste o trabalho duro. Por exemplo, meu pai veio para a América com muito pouco e trabalhou em vários empregos apenas para sustentar sua família. É preciso uma imensa força de vontade para deixar tudo o que você conhece e ir para um lugar desconhecido na esperança de construir algo para si mesmo/família. Ver o que meu pai teve que fazer para se estabelecer na América alimenta meus empreendimentos empreendedores enquanto construo a LITTLE AFRICA. Meu pai é um exemplo primordial de que o trabalho árduo compensa, sua demonstração de força de vontade durante minha criação é o que mais me impacta. Quanto à minha mãe, seu senso de estilo e atenção aos detalhes é o que me inspira quando se trata do estilo e da narrativa por trás da LITTLE AFRICA. Eu não teria tanto interesse em moda/estilo sem o impacto dela em minha vida. Ela me ensinou a importância de estar sempre apresentável, pois as primeiras impressões são tudo. Minha mãe e meu pai são influências fundamentais na LITTLE AFRICA.”

A LITTLE AFRICA tem "Soul Made Global" como slogan. O que você acha que a influência do soul trouxe para o desenvolvimento da sua marca?

“"SOUL MADE GLOBAL" fala sobre a influência da experiência negra em todo o mundo. Quando pensamos em homens e mulheres influentes da Diáspora Africana, seu impacto e influência são sentidos em escala global. Quando se trata da LITTLE AFRICA, estou buscando a essência de nossa experiência quando se trata da narrativa e da imagem da LITTLE AFRICA. Meu objetivo principal é afetar as pessoas de forma pessoal com o que criamos aqui na LITTLE AFRICA. Quero que as "Pessoas do Mundo" sintam o que estamos fazendo, quero que a marca e a mensagem as afetem de forma pessoal. Não se trata apenas de uma compra.”

Assim como os afro-brasileiros criaram novos gêneros musicais aqui no Brasil, os afro-americanos criaram a música Soul e Funk nos Estados Unidos. Como você mantém as referências de 50-60 anos atrás tão frescas para uma marca tão jovem?

“A autenticidade que se sente na LITTLE AFRICA vem da minha criação na infância. Meu pai nasceu em 1951 e minha mãe em 1961. Sou o mais novo de 4 irmãos, então tive a sorte de crescer cercado por pessoas muito mais velhas do que eu. Na minha infância, meus pais tocavam a música com a qual eles cresceram, o que naturalmente se tornou a trilha sonora da minha criação. Meus pais também assistiam a filmes e programas que eles assistiam quando eram jovens. Todos esses sons, visuais e memórias são a fonte de inspiração da qual tiro referências para a LITTLE AFRICA. Era importante tornar a LITTLE AFRICA o mais autêntica possível em relação à minha criação para garantir que eu pudesse me conectar com outras pessoas no mundo que tenham visto, ouvido ou experimentado as referências das quais estamos nos inspirando.”

O objetivo da marca é celebrar essa dualidade entre Los Angeles e Lagos. Quais são seus planos para o futuro com a LITTLE AFRICA?

“Meu objetivo é criar mais experiências tangíveis onde as pessoas possam vivenciar a marca além de comprar um item. Também estou procurando criar mais experiências com pop-ups e fazer mais ativações na Nigéria. Estou buscando criar mais eventos relacionados à música, patinação e vibrações descontraídas. Além disso, estou procurando criar mais itens de estilo de vida sob a marca, como caixas para vinil, brinquedos de vinil, tapetes, velas e muito mais.”

Por último, mas não menos importante, qual disco você acha que realmente traduz a LITTLE AFRICA como a marca para as "Pessoas do Mundo"?