Orient celebra 75 anos com novo reposicionamento
A marca japonesa de relógios comemora seus 75 anos com um novo reposicionamento que busca reforçar sua relevância no mercado e conquistar uma nova gama de consumidores. Com isso, a Orient foca seus esforços com produtos desenvolvidos em território nacional com auxílio de peças internacionais — movidos pela energia renovável, solar ou pelo uso de movimentos.
“Essa mudança reposiciona a Orient como a melhor escolha para quem busca seu primeiro ‘relógio profissional’, com calibre próprio e a credibilidade de uma marca global que nasceu do universo relojoeiro. Queremos entregar qualidade e confiabilidade para um público que começa a explorar o mundo dos relógios analógicos”, afirma Rodrigo Anzanello, diretor de produtos da Orient Brasil.

Através da coleção lançada em julho, a marca notou um crescimento superior nas suas vendas, e a partir disso percebeu os resultados da mudança. Seu portfólio também passou por reformas, a linha 3 Estrelas de entrada terá agora três opções: Heritage, inspirada nos modelos dos anos 1970 e 1980; Elegance, com visual funcional; e Sport, com versões de mergulho, aviação e militar. Além disso, os modelos solares serão oferecidos nas categorias Sport e cronógrafos, todos com pulseiras de elos sólidos e vidro de safira para maior durabilidade.
O novo posicionamento é sustentado em três pilares: tradição japonesa, liderança em tecnologia de mecanismos e presença internacional em expansão. Por fim, a Orient continua se consolidando como referência ao unir design e engenharia pioneira em movimentos mecânicos, com operação própria no Brasil e modelos exclusivos para o mercado nacional.

Nos últimos anos, os relógios analógicos vêm vivendo um momento de grande valorização. Mesmo com o crescimento dos smartwatches, que oferecem funções ligadas à saúde, esportes e conexão direta com celulares, o interesse por medidores de tempo convencionais, com ponteiros e mecanismos complexos, tem crescido de forma consistente, especialmente entre millennials e a Geração Z.
Dentro da pirâmide da relojoaria, os modelos de luxo dominam o topo, com alto valor agregado por causa do artesanato, das complicações e da força das marcas. Na base estão os modelos mais simples, geralmente movidos a quartzo, e no meio, os automáticos, com mecanismos mais complexos e autonomia energética. É nesse segmento intermediário que a Orient tem se destacado, oferecendo uma porta de entrada acessível e confiável para quem deseja explorar o universo da relojoaria mais séria.

Como parte da reformulação estratégica, os relógios movidos a bateria serão gradualmente substituídos por modelos automáticos e solares, todos autossuficientes em energia. “Queremos ter apenas opções autossuficientes em energia”, reforça Rodrigo Anzanello. Esse movimento acompanha tendências de marcas de luxo globais, como Tag Heuer e Tiffany & Co.
A fábrica da Orient no Brasil, única fora do Japão com autonomia para criar modelos próprios, desempenha papel central na estratégia da marca. Os relógios nacionais serão vendidos na faixa de R$ 1.600 a R$ 3.000, enquanto modelos internacionais, como o Bambino e a linha Mako, custam entre R$ 3.500 e R$ 5.000. No topo, os relógios Orient Star chegam a R$ 20.000. A maioria dos modelos desenvolvidos no Brasil permanece exclusiva para o mercado nacional, mas alguns também são comercializados em outros países.
Por meio dessa estratégia, a Orient consolida sua posição como referência no segmento de entrada da alta relojoaria, e ao mesmo tempo, atraindo um público jovem e em crescimento, interessado em relógios.
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