Yunk Vino e Rider, a nova colaboração além da música
Como rapper e uma das vozes mais influentes da nova geração, Vino é um artista que traduz suas vivências e referências em estética. Desde o início de sua carreira, sua identidade visual sempre caminhou ao seu lado musical, revelando não só sua essência como também um olhar preciso para aquilo que vem das ruas e da cultura.
Ao longo dos anos, Vino consolidou um estilo que vai além da sonoridade. E, a partir disso que sua relação com a moda nasce de forma natural, como uma extensão da arte que produz — um espaço de liberdade onde se expressa com o mesmo instinto criativo que aplica às suas composições. Para ele, vestir é também comunicar: uma forma de traduzir atitude, vivência e pertencimento. O processo criativo da collab Rider SLX + Yunk Vino é fruto de anos de parceria e troca entre o artista e a marca, que agora traduzem o atual momento da carreira dele.

Os dois modelos trazem detalhes exclusivos, como as camuflagens e assinatura na palmilha. A paleta foi escolhida para a maior versatilidade, adaptando-se ao dia a dia, shows ou clipes, enquanto a estética camo simboliza a amplitude e autenticidade do artista.
Conversamos com o artista sobre seu processo criativo, inspirações para a collab, além de sua relação com Rider. Confira a matéria completa abaixo:
NOTTHESAMO: Qual foi o processo criativo por trás dessa colaboração? Como você vem construindo sua relação com a Rider?
Yunk Vino: O processo criativo dessa collab surgiu como uma forma de tornar mais clara — não necessariamente mais fácil — a compreensão desse novo momento que estou vivendo, tanto para a Rider quanto para o público. Acho que tudo foi construído de forma natural, tanto com minha equipe como no contato com a equipe da Rider. Ao longo dos anos, houveram colaborações e relacionamentos que se conectaram com minha narrativa, e os momentos de troca de um entendendo o trabalho do outro e contribuindo para agora, de forma mais livre, eu expor minhas ideias.
NTS: Com dois modelos: um cinza e outro em marrom, ambos possuem sua assinatura na palmilha. Como foi o processo de escolher essa paleta?
V: O pensamento foi idealizar algo que fosse fácil de se combinar, pro pessoal conseguir utilizar em várias ocasiões, seja shows, passeios ou em casa. Acho que, em geral, ela foi escolhida para se adaptar melhor ao dia a dia e se destacar com maior versatilidade.

NTS: Os pares trazem detalhes camo. Há algum motivo por trás dessa escolha?
V: Queríamos algo que representasse a versatilidade que sempre fez parte de mim. Por isso, escolhemos dois tipos de camuflado que criassem uma identidade visual própria — que, quando você vê, pensa: “é o Vino!”. A ideia era deixar claro quem eu sou, tanto para a Rider quanto para o público.
NTS: O que esses modelos dizem sobre você, seu estilo e a forma como você se expressa?
V: Quem me acompanha desde o início da carreira sabe que as sandálias Rider sempre fizeram parte do meu dia a dia — uso para tudo, já cheguei até a fazer show com elas. Essa collab veio justamente para mostrar o quanto a marca sempre esteve presente no meu lifestyle, seja em apresentações, viagens ou clipes. Pensamos cada peça como uma extensão de ambientes naturais diferentes, porque a natureza, por si só, tem esse caráter atemporal. A partir disso, conseguimos dialogar com diferentes épocas — afinal, nada realmente vai embora. Assim como na natureza, tudo se transforma, e o que já foi tendência um dia acaba voltando de novas formas.

NTS: O shooting traz uma estética desértica, meio concreto, quase arqueológica. Como isso se conecta com o conceito do chinelo?
V: A paleta do modelo em bege traz tons terrosos para remeter ao ambiente, como a areia, o deserto… E a camuflagem complementa com algo arenoso ou terroso. Já o modelo mais claro, em cinza, funciona do mesmo jeito, remetendo a lugares frios, ao concreto e até lugares com neve.
NTS: Seu primeiro álbum, MR., tá chegando. Como essa collab com a Rider se conecta com o momento que você está vivendo?
V: Eu acho que está sendo um momento de realizações de sonhos num contexto geral. Estou passando por várias mudanças, de amadurecimento e vida adulta. Me vejo num momento onde estou trabalhando muito, correndo muito atrás, e isso para mim é importante porque muitas vezes nós acabamos esquecendo de metas e sonhos, por estarmos no automático. Então, esse momento do álbum, a collab com a Rider e o recente nascimento do meu filho, vejo que a engrenagem realmente está funcionando e que tudo já deu certo.
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