Converse reforça sua relação com a música e sua posição como plataforma para jovens criativos

A Converse está nos pés de músicos, artistas, atletas, sonhadores e pensadores há mais de um século, por isso, a marca segue construindo esse legado através da sua atuação como plataforma para fomentar, apoiar e divulgar o trabalho de jovens artistas de países diversos, muitos deles de grupos sub-representados. Esses talentos se reúnem na Comunidade All Star. 

A marca convidou nomes emergentes da cena do rap, como Whitney, Mulambo, Inara, Lux e Xaropipe para, com o skatista Felipe Oliveira, Caue Gas e Chuchu Kamei, co-criarem uma faixa musical e um videoclipe, mentorados por Vandal, personalidade de destaque no segmento. 

A ideia é estimular ainda mais os nomes apoiados pela Converse, no Brasil e foi lançada com a exposição do trabalho produzido a várias mãos no Espaço Fita, na Vila Buarque, em São Paulo. O evento também contou com pocket shows de artistas participantes, além do projeto e do evento, foi feita uma entrevista com o skatista Felipe Oliveira e o rapper Vandal para falar do projeto mescla experiências vividas por diversos artistas de gêneros diferentes. 

Veja as entrevistas com Felipe Oliveira:

Por gerações e mantendo esse legado, a CONVERSE bem como o Chuck Taylor está presente nos pés dos criativos mundo afora, para vocês como é ter a colaboração e o incentivo da marca para o desenvolvimento criativo de novos artistas emergentes espalhados pelo mundo?

Felipe Oliveira: Fico feliz de estar sendo responsável por essa união de artistas mais novos que eu, mais experientes em questão musical.

Estou lançando meu primeiro projeto, um EP (N’AQUA), então, foi muito foda participar e tomar as aulas junto com todo mundo, poder usar a minha experiência em outras coisas, pra unir a Xuxu, o Cauê, toda equipe que trabalhou junto e ainda conseguir ter VANDAL trocando com a gente no estúdio, com certeza muito da hora! 

Tem anos que estou esperando por coisas assim, poder trazer minhas referências de Salvador pra fazer coisas que conversam com o meu meio em SP também.

Na sua visão, o que podemos esperar artisticamente e musicalmente dessa nova campanha que mescla artistas e criativos dos mais diversos gêneros?

Felipe Oliveira: Uma coisa que pra mim, que é muito brasileira, é a mistura das coisas.
O Cauê, que foi responsável pela produção, influenciou muito na música, conseguindo passar um pouco de cada um, misturado com o estilo e direção dele no estúdio.

No audiovisual o mesmo, a Xuxu dirigindo as coisas do clipe junto com o Xaropipe e a Lux com várias visões ‘brabas’ e além disso, com disposição pra fazer acontecer. Isso muda muito no ritmo do trabalho pra mim, as pessoas estarem encantadas com o processo.


Para você, qual a importância da Representatividade e Diversidade para as novas gerações que desejam cada vez mais serem ativas no cenário artístico? Algum conselho?

Felipe Oliveira: Pra eu estar aqui hoje, tive que acreditar por anos nessa “diversidade” que falamos hoje. 

Passei muitos anos vindo de Salvador pro Sudeste, e sofrendo muito por não me encaixar, ou, sinceramente, só por ser nordestino.

Então, pra mim, ver coisas como esse projeto acontecendo é gratificante demais, alivia um pouco a casca que foi criada de tantos anos sozinho, tentando ter forças e lutando contra a falta de aceitação nessa nossa “cena” né.

Torço pra que sirva de referência pra outros projetos, e até para outros jovens, que vejam também que unindo forças as coisas ficam mais fáceis de acontecer!

Veja as entrevistas com Vandal:

1.Qual foi a reação ao receber o convite do projeto pela CONVERSE e ser um dos representantes nacionais desse time de elite?

Minha reação foi um misto de sentimentos, até porque eu sabia que só poderia vir da Converse algo dessa magnitude, algo com a preocupação desse novo olhar, com esse perfil e sensibilidade. Fiquei muito feliz e muito grato, além de satisfeito e realizado porque eu consegui entender, ou melhor, já entendia a alma da Converse e ver que esse passo foi dado no Brasil e comigo fazendo parte, me fez ter certeza do que realmente a marca tem como ideologia, como pensamento, como agente de mudança e como verdade.

2.Por gerações e mantendo esse legado, a CONVERSE bem como o Chuck Taylor está presente nos pés dos criativos mundo afora, para você como é ter a colaboração e o incentivo da marca para o desenvolvimento criativo de novos artistas emergentes espalhados pelo mundo?

É uma certeza. Como eu falei na pergunta anterior, é uma certeza que eu tinha de esperar algo dessa magnitude que só poderia vir da Converse. Algo com essa preocupação, com esse olhar e com essa sensibilidade. Para mim, foi carimbar que a Converse se mantém fiel ao seu propósito dentro do Brasil e continua fazendo com que novas histórias sejam contadas, que todos esses novos sonhos sejam enaltecidos e potencializadas, vindo da marca para o mundo por meio dessa visão de novo de mundo novo e de novas possibilidades de colaboração, de incentivo, de desenvolvimento, de criatividade, de senso criativo, de tirar ideias do papel, de olhar para a nova geração e fazer esse link com as outras gerações, de fazer esse link com as ideias e com os anseios, só poderia vir da Converse devido a sua ideologia e pelo papel desempenha. Eu estudo a história da marca e sei quais são os propósitos, os ideais desde a sua fundação, e o ideal é que a Converse dá certeza de como ela mantém isso, não trabalhando com a surpresas e sim com a obviedade de forma satisfatória, e que abraça tanto e gera conforto. Na verdade, a Converse conforta pela certeza de que ela vai fazer a coisa certa. 

3.O que podemos esperar artisticamente e musicalmente dessa nova campanha que mescla amplos artistas e criativos dos mais gêneros?

A entrega é grandiosa, é uma realização na qual todos os pontos criativos, sejam artísticos e musicais, foram levados em consideração, potencializadas e enaltecidos. Cada detalhe musical, cada detalhe de vídeo, de fotografia, de montagem, de escrita, de olhar, de sensibilidade, e cada detalhe desse leque de possibilidades criativas foram abraçadas, algo que saiu de uma ideia de pessoas jovens e criativas com vontade de tirar isso do papel e entregar arte para o mundo. Entregar novas possibilidades, um novo olhar para o mundo construindo algo que vai além da mesmice e do “mais do mesmo”. A palavra chave é liberdade criativa e liberdade do senso criativo,  de ideias e desse vôo em busca do novo, da realização do sonho. Cada ponto dentro desse projeto foi colocado com Liberdade extrema, esse abraço da liberdade é o principal ponto, liberdade de criação para se transformar em algo grandioso, em algo que vale a pena, em algo que mude, em algo que faça sentido.

4.Para vocês qual a importância da Representatividade e Diversidade para as novas gerações que desejam cada vez mais serem ativos no cenário artístico, algum conselho?

A importância é para fazer os links de honestidade para com você mesmo, para com sua arte e para com a história. Esses links de representatividade e diversidade precisam de pontos de cultura, pontos reais e palpáveis, exemplos vivos para que se alimentem e para que entendam o próprio papel dentro desse processo. Exemplos vivos e palpáveis, projetos vivos e palpáveis, coisas que saíram realmente do papel, artistas que se comprometem e dão a cara tapa por essa luta de diversidade e representatividade, e que entregam aos jovens o que eles tanto precisam, que é a frase mais clichê dentro desse processo: “vocês não estão sozinhos”. É sobre eles terem o entendimento de que tem gente lutando junto com eles, de que tem gente lutando junto a eles, de que tem gente lutando por eles e de que tem gente lutando para eles. O meu conselho é que se mantenham honestos e se verdadeiros com que produzem, sem medo de criar e sem a necessidade de entrar um modal de rodagem criativo para agradar ou para ser aceito. Entendam que cada um de vocês é um agente de mudança dentro desse mundo tão mesquinho e excludente. Quando um de nós consegue startar algo dentro da representatividade e da diversidade, dentro da liberdade de criação sem amarras, mexemos tanto com tantas pessoas que talvez nem acreditamos o poder que isso tem. Ao olharmos para tudo que está sendo feito,como uma obrigação de replicar coisas, de fazer “mais do mesmo”, de ser ou se parecer com alguém meramente porque o mercado quer isso, de castrar suas ideias e ceifar sua criatividade, deixando de lado o sonho para seguir outro caminho que se subentende ser o correto , e quando você olha para dentro de si e diz a sua verdade de querer fazer algo, tenho exemplos de pessoas que representam essa liberdade, pontos de cultura e representatividade. Eu amo a diversidade dentro disso, eu posso fazer o que eu quiser, posso me vestir como eu quero, posso cantar da forma que eu quero,posso filmar da forma que eu quero, posso escrever e roteirizar da forma que eu quero, posso tirar ideias que estão na minha cabeça e entregá-las para o mundo sem medo. Esse é o grande ponto, não ter medo, porque Deus é arte e a arte precisa ser mantida com verdade e honestidade.

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