"Tech the New Age": entre o belo e o prático

19 de dez. de 2024

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Neste editorial, a intersecção entre o fashion tradicional e o techwear é explorada. A narrativa visual desafia o convencionalismo estético e funcional da moda, com “criaturas” que experimentam com silhuetas e texturas. Inspirado pelo ritmo frenético e pelo caos das grandes cidades, o editorial propõe uma reflexão sobre a beleza inesperada e o papel do design.

Numa filosofia que orienta a criação do styling - “A forma segue a função e a função segue a beleza" -, a proposta se desenrola como uma crítica visual ao tradicionalismo, enfatizando o contraste entre o belo e o estranho, sugerindo que o contexto de cada peça é o que define seu valor estético. Aqui, o Neoconcretismo e a ideologia da Bauhaus vêm a tona, rompendo com formas rígidas e buscando liberdade de expressão.

A modelo explora o cenário com movimentos que rompem convenções visuais, criando imagens desafiadores e inovadoras. Cada peça se torna um manifesto visual, afirmando que o estilo pode — e deve — equilibrar expressão pessoal e funcionalidade.

O projeto é, sobretudo, uma crítica e uma afirmação de que o belo não precisa ser convencional e que a funcionalidade pode coexistir com a ousadia estética. “Tech the New Age” nos lembra que a moda é uma erramenta de expressão que transcende o simples ato de se vestir — é um reflexo das nossas necessidades e aspirações em constante transformação.