Willy Chavarria e Tinder se unem para defender os direitos LGBTQ+ na PFW
Juntamente com a Human Rights Campaign, o designer e o aplicativo de namoro se uniram para comprovar que a moda não subexiste apenas pela estética – mas sim como uma ferramenta para desafiar os padrões e com isso, promover inclusão. Juntos, idealizaram uma campanha em defesa dos direitos LGBTQ+, trazendo à passarela peças com a mensagem: “Como Amamos é Quem Somos”.
O moletom usado na passarela pelo próprio Chavarria foi um manifesto contra os mais de 570 projetos de lei anti-LGBTQ+ apresentados em diversos países no último ano. A peça em destaque carrega não só uma estética simbólica mas uma mensagem global da causa, que busca pela igualdade para todos. Parte dos lucros beneficia o Fundo de Recuperação de Incêndios da Fundação Comunitária da Califórnia.
“A moda sempre foi um reflexo do clima cultural e político. Ela tem o poder de desafiar normas, iniciar conversas e inspirar mudanças. Estamos usando a plataforma da Semana de Moda de Paris para fazer uma declaração em um palco global que desperta um chamado à ação e amplifica a afirmação da identidade. Esta campanha é sobre abraçar quem somos e celebrar o amor em todas as suas formas”.
Por conseguinte, em contribuição à campanha, o artista Gustavo Garcia-Villa foi convidado a criar peças inspiradas na intimidade e na conexão humana. A coleção foi exibida em Paris e está disponível no site do Chavarria.
Não obstante, campanhas como essa não demonstram ações para uma militância sem rumo, mas mas reforçam o papel de grandes plataformas e sua responsabilidade quanto a luta pela igualdade.
